A pandemia ainda continua e os profissionais da saúde já estão enfrentando outro desafio: um novo surto de gripe, que se espalha por todo o Brasil.
A doença provocada pela H3N2 Darwin tem sido chamada de nova gripe, mas, na prática, os sintomas são bem conhecidos. “Os principais sinais são coriza, tosse, dor de garganta, dor no corpo, dor de cabeça e febre, de acordo com médico Felipe Duarte. (fonte da Saúde Abril. ).
Embora a nova gripe não seja letal como o coronavírus, é fundamental que os profissionais da saúde redobrem os cuidados, principalmente quando se trata de grupos de risco, como grávidas e puérperas.
Confira agora um passo a passo completo das recomendações feita pelo Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS) em caso de Gestantes e Puérperas com Síndrome Gripal e Risco para COVID-19.
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• Mesmo podendo representar manifestação fisiológica da gravidez, a queixa de dispneia deve ser valorizada na presença de síndrome gripal.
• Em pacientes com sinais de agravamento, incluindo SpO2<95%, considerar o início imediato de oxigenioterapia, monitorização contínua e encaminhamento hospitalar;
• Gestantes e puérperas, mesmo vacinadas, devem ser tratadas com antiviral, fosfato de oseltamivir (Tamiflu), na dose habitual para adultos, indicado na síndrome gripal independentemente de sinais de agravamento, visando à redução da morbimortalidade materna;
•Não se deve protelar a realização de exame radiológico em qualquer período gestacional quando houver necessidade de averiguar hipótese diagnóstica de pneumonia;
• A elevação da temperatura na gestante deve ser sempre controlada com antitérmico uma vez que a hipertermia materna determina lesões no feto. A melhor opção é o paracetamol;
• Gestantes sintomáticas têm contraindicação de isolamento domiciliar.
Puérperas classificadas como casos suspeitos e assintomáticas
• Isolamento domiciliar;
• Manter, preferencialmente, o binômio em quarto privativo.
• Manter distância mínima do berço do RN e mãe de 1 metro.
• Orientar a realizar etiqueta respiratória.
• Orientar a higienização das mãos imediatamente após tocar nariz, boca e sempre antes do cuidado com o RN.
• Orientar o uso de máscara cirúrgica durante o cuidado e a amamentação do RN.
• Profissional de saúde ao atender a puérpera e RN deve seguir as orientações de precaução padrão e gotículas.
• Caso a puérpera precise circular em áreas comuns da casa, utilizar máscara cirúrgica.
Puérperas classificadas como casos confirmados e assintomáticas
• Isolamento domiciliar;
• Interromper amamentação. Início do uso de fórmulas infantis como medida provisória até a mãe ter a resolução dos sintomas;
•Providenciar cuidador para a criança e para a mãe;
• Isolar a mãe do RN até os sintomas cessarem.
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Referência:
Secretaria de de Atenção Primária à Saúde (SAPS). Manejo clínico do novo Coronavírus (COVID-19) na atenção primária. https://www.sbmfc.org.br/
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